A semana que antecedia o superclássico foi tensa. José Mourinho, bem ao seu estilo, hamou a atenção e mudou o foco do jogo. Afirmou em entrevista coletiva que Guardiola criou um novo estilo de treinador: os que reclamam quando o árbitro acerta. O técnico catalão garantiu que a resposta viria dentro de campo. E ela veio.
O aguardado cumprimento de Mourinho e Guardiola |
O erro de "Mou" foi acreditar que essa tática defensiva funcionaria para sempre. Mesmo jogando em casa pela primeira partida da UCL, ele manteve a tática, só que, agora, ela não funcionou. Com o desfalque do volante alemão e a entrada de Lassana Diarra, a equipe merengue perdeu a saída de bola (o luso-brasileiro e o frânces não se destacam pelo passe, não mesmo). Com Ozil apagado e Alonso muito recuado não havia ligação entre a defesa e o ataque. O Real roubava a bola e não sabia o que fazer com ela. Tentava sair em velocidade pelas pontas ou com Di Maria pela esquerda ou com Ozil e Cristiano Ronaldo (que revezavam na direita), mas poucas vezes foi efetivo Essa foi a tônica do primeiro tempo: Barça com a bola, tentando criar mas esbarrando na marcação do Real, de muita ocupação dos espaços e força física. As únicas ameças dos madrilistas foram em chutes de fora da área de Cristiano Ronaldo. Um primeiro tempo fraco que se destacou mais pelas faltas e pela catimba dos jogadores do que pelo futebol apresentado.
A expulsão de Pepe mudou o panorama do clássico |
No fim do jogo, Messi fez mais um. Um gol com a marca dele. Gol de craque, gênio, monstro. Como diz Jorge Ben, "tabelou, driblou dois zagueiros, deu um toque e tirou o goleiro. Só não entrou com bola e tudo porque teve humildade." É o melhor jogador da minha geração. E o gol foi coisa de cinema, por isso é melhor assistir do que ler sobre ele.
Messi, o monstro
São 56 jogos e 35 gols na Uefa Champions League. Nessa edição ele fez 11 gols em 11 jogos. Ele só tem 23 anos e já venceu uma UCL. Esse é Lionel Messi. O maior goleador da história do campeonato é Raul. González Com 32 anos e três campeontatos, o espanhol tem 71 gols anotados. Mantendo a média desse ano, o hermano alcança Raul na temporada 2014/2015, logo depois da Copa no Brasil. O natural é ele se transformar no maior goleador da história da UCL. Alguém dúvida?
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