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1 de mar. de 2012

Boavista 2 x 1 Flamengo


Um jogo confuso, dividido em partes, com uma atuação desastrosa de Felipe Gomes da Silva. Esse é o resumo da virada do Boa Vista diante do Fla, em Macaé, nesta quarta. Na primeira parte, Fla dominando, criando situações de gol com a dupla de ataque e um time que não foi ameçado na defesa. Até a expulsão de Willians após entrada criminosa de Tony. Depois, cinco minutos de apagão e jogo empatado. No segundo tempo, jogo nervoso, e num escanteio, Sheslon desvia com a mão e vira para o Boavista. Depois, confusão.

Domínio rubro-negro até a saída de Willians 

A equipe rubro-negra iniciou a partida jogando com dignidade. Marcando pressão e tentando ser rápida. O bom início ficou claro, quando aos cinco minutos, Deivid acertou a trave após chute de longa distância e Love completou (depois de uma furada impressionante) para as redes. O gol deu tranquilidade ao Fla. Mesmo assim, o clube não fazia grande atuação. Era melhor que o adversário, mas os erros, principalmente na saída de bola são os mesmos da época de Luxa. 

A saída de bola é lenta e ineficiente. É feita por chutões dos zagueiros, ou lentamente com Renato Abreu e Muralha ou na correria do Willians e Júnior César. Quem conseguiu ser melhor do que os outros na saída de bola foi o volante pitbull. Claro que não tocando, mas com os dribles ousados e na velocidade. 

O meio não cria nada. Botinelli, mais uma vez, não conseguiu mostrar seu futebol quando tem a pressão de ser titular. Quem mais criou chances de gol foi o, até ontem, execrado Deivid. Jogando mais recuado e se movimentando muito, colocou Love em situação clara de gol, pelo menos duas vezes.
Volante fazia boa atuação até sofrer entrada que o retirou de campo

A defesa não foi ameaçada até saída de Willians. Muralha se mostrou inseguro como primeiro volante, mas devido a passividade da equipe Saquarema no "primeiro terço" do jogo,  não houve nenhum motivo para o rubro-negro se desesperar.






Apagão geral do Fla 

Após a saída de Willians e a entrada de Maldonado o Fla se perdeu defensivamente. O Boavista cresceu, colocou bola na trave, e após um penalti infantil de Maldonado - hoje, ele não ganha na corrida nem do Joel - empatou o jogo. Isso tudo nos 7 minutos finais da primeira etapa.

No início segundo tempo, o Fla tenta esboçar uma reação. De forma desorganizada. O trio ofensivo não se encontra em campo, os laterais não sobem e o meio não aproxima. Uma equipe sem organização, apesar dos dias de treinamento com o Papai .

O Fla  não conseguia chegar à intermediária. E o pior: deixava o Boavista ganhar campo e criar boas chances de gol. Ernani, aos nove minutos, arriscou de longe por cobertura e quase virou o placar.

Como de praxe, Natalino ouve a torcida e coloca Negueba no lugar de Botinelli. O que é ruim pode sempre piorar. A pouca organização rubro-negra se transforma em disputa de corrida pela direita com a dupla Negueba-Galhardo até que, aos 11 minutos, há um escanteio para a equipe de Saquarema.

Gol de Sheslon
 
 O lateral-esquerdo Paulo Rodrigues cobrou o córner, e Felipe mandou para dentro do próprio gol. Sheslon era marcado por Galhardo e , após puxão do jovem lateral dentro da área, desviou com a mão a bola. Felipe já tinha pulado de soco e colocou a bola dentro. O árbitro, Felipe Gomes da Silva, validou o lance e deu o gol para Paulo: 2 a 1.

Joel lançou Diego Maurício no lugar de Deivid. O "inacreditável" saiu aplaudido com justiça. Se esforçou muito e é isso que a torcida cobra daqueles que usam a camisa do Flamengo. Mas a mudança não surtiu efeito. Drogbinha teve apenas uma chance aos 35 minutos. E na sua jogada caracteristíca: recebeu na ponta esquerda, driblou o zagueiro e finalizou para o gol. Só nisso já fez mais que o seu companheiro que tem a "alegria nas pernas". O Boavista controlou a partida, em vários momentos com violência, aproveitando da omissão do árbitro.

No fim da partida, confusão. Galhardo tentou retirar a bola das mãos do goleiro Thiago e Renato comprou a briga. O meia rubro negro e o goleiro trocaram carícias e acabaram expulsos. Como o Boavista já tinha feito três substituições, Leandro Teixeira teve de ir para o gol, mas não teve de demonstrar suas habilidades especiais. A bola não chegou nele.

 Bom para a equipe de Saquarema que pode se orgulhar de vencer a dupla Fla-Flu no Carioca. E o Flamengo? Bem, o Flamengo precisa repensar seu ano. Agora sem Léo Moura e o trinco de ferro Aírton, Willians-Renato quero ver o que Natalino vai armar para o próximo jogo contra o Duque de Caxias.

A expectativa não é nada positiva para os rubro-negros.




29 de fev. de 2012

Paga para ver, que começou, o show do tricolor...



 Celso Barros pagou. Na verdade, há muitos anos, ele está pagando para ver. Desde meados dos anos 90, na época mais sobria do futebol tricolor, ele está no clube. De 2008 em diante, ele começou a curtir o show do tricolor.
Não é novidade para ninguém que o Fluminense é um time  da elite carioca. E o elenco de 2011/12 faz jus a isso. Não que seja um demérito. Muito pelo contrário, grandes times, como hoje líder do campeonato inglês Manchester City é assim. É uma tendência no futebol.

Nem deu muito trabalho a defesa do Vasco
Mas falando de coisa boa, e coisa boa aqui é futebol, a vitória deste domingo foi incontestável. Um time rápido na frente, principalmente pela atuação maravilhosa de Wellington Nem. Veloz, habilidoso e incisivo. Ponto para o Abel que deu espaço para o jovem e para a diretoria que foi inteligente de emprestá-lo para ganhar experiência no ano passado, e não vender o garoto na primeira proposta que apareceu (4,5 milhões de euros, mais ou menos, R$ 10,8 milhões, do CSKA-Rússia).

Além do garoto, vale destacar a categoria do "Mister Football", Deco. Um jogador com qualidade no passe e visão de jogo que poucos tem no Brasil. É muito difenciado e faz a diferença. Do mesmo quilate, é o novo rei das coreografias sem jeito, Fred. Atacante de extrema competência, sem dúvidas, um dos melhores do país e que ainda tem o diferencial de fazer gols em jogos importantes.Sem falar do Thiago Neves, o meia dos 7 milhões de euros. Mais em conta no mercado e boas aquisições foram os laterais Carletto e Bruno.

Enfim, o investimento tricolor está mostrando resultados. Acertando a zaga, não consigo confiar no Leandro Euzébio, o Flu pode, finalmente, conquistar os títulos que há tanto tempo está buscando.