Nesse fim de semana, o futebol brasileiro mostrou tudo aquilo que pode ser. Para o bem e para o mal. E nesse caso, o "lado negro da força" foi mais forte. Por isso, infelizmente, nosso assunto aqui não será sobre o querido esporte.
O fim de semana começou com alegria e honrarias ao humorista Chico Anysio. Talvez o maior gênio do humor brasileiro, era amante do futebol, vascaíno e "simpatizante" do Palmeiras. Jogadores de várias equipes do Brasil, como Vasco, Palmeiras, Bahia, Ceará, Fluminense, homenagearam o "fazedor de risos".
Desde nomes dos personagens nas camisas até a comemoração "indo para a galera" em alusão a "Seu Boneco", aluno da Escolhinha do Professor Raimundo interpretado por Lug de Paula, filho do mestre Anysio, foram vistas nesse fim de semana.
Usar o futebol para homenagear quem teve por razão e objetivo de vida alegrar o povo. Perfeito. É isso que o nosso esporte deveria fazer: alegrar as pessoas, entreter e homenagear quem é digno de aplauso.
Porém, não são apenas de pessoas de bem que o mundo é feito. Existe mau caráter e banditismo em qualquer área. No futebol, muitos criminosos travestidos de torcedores usam camisas de times como escudos para promover a carnificína, ódio e intolerância com outros animais que só podem ser diferenciados pelas cores das vestimentas.
Porém, não são apenas de pessoas de bem que o mundo é feito. Existe mau caráter e banditismo em qualquer área. No futebol, muitos criminosos travestidos de torcedores usam camisas de times como escudos para promover a carnificína, ódio e intolerância com outros animais que só podem ser diferenciados pelas cores das vestimentas.
No domingo pela manhã,
cerca de 500 animais que dizem torcer por Corinthians e Palmeiras
cumpriram o prometido em diversas redes sociais e transformaram a avenida Inajar de Souza, na Zona Norte de São Paulo, em um inferno. São cerca de 10 km de distância do Pacaembu.
A batalha
civil da manhã de domingo foi marcada durante a semana. Via redes
sociais. Os bandidos marcaram pela internet onde iriam se encontrar.
Barras de ferro, soco inglês, pedaços de pau e armas. Uma verdadeira
guerra. E o pior: a polícia sabia que isso iria acontecer. Essa região é marcada no roteiro dos guerrileiros há tempos.
À noite, o palmeirense André Alves, de apenas 21 anos, morreu após ser baleado com tiros na cabeça.
Outras três pessoas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, estão em estado grave - mais duas no Hospital Cachoeirinha e outra no São Camilo. Neste último hospital, outras três pessoas deram entrada, mas já foram liberadas, com ferimentos leves.
Outras três pessoas, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, estão em estado grave - mais duas no Hospital Cachoeirinha e outra no São Camilo. Neste último hospital, outras três pessoas deram entrada, mas já foram liberadas, com ferimentos leves.
Não há novidade nisso. De acordo com policiais e membros da Mancha Verde dão conta de que a ação foi uma resposta dos corintianos ao assassinato do corinthiano Douglas Karin Silva, cujo corpo foi jogado no Rio Tietê, em agosto de 2011, próximo a sede da Gaviões da Fiel.
Essas mortes não vão parar. As torcidas "organizadas" são clãs semelhantes as máfias italianas, nas quais quando qualquer membro é atacado, certamente existirá uma retaliação.
Essas mortes não vão parar. As torcidas "organizadas" são clãs semelhantes as máfias italianas, nas quais quando qualquer membro é atacado, certamente existirá uma retaliação.
A polícia não se preocupa com a "guerra civil/esportiva" "desde que a população não sofra". O verdadeiro torcedor que quer ir com à família num clássico, tem medo de sair de casa.
Os assassinos organizados estão soltos nas ruas.
E os políticos discutem se a cerveja nos estádios vai aumentar ou não a violência e não se preocupam com a origem dos problemas de segurança do esporte mundial: A selvageria está nas pessoas.
Sem nenhuma ação política e tendo a certeza que não serão punidos, os bandidos vão continuar a agir. E a matar. Sem perguntas, sem motivos, sem dó.