O Colorado venceu jogando fácil contra o “The
Stronguest”, que com o perdão do trocadilho, de forte só tem o nome. O único desfalque foi o capitão D’Ale. Não fez
falta. Oscar assumiu a criação e Dátolo entrou no lugar de “El Cabezón”. Com os passes diferenciados de Oscar, a movimentação
e habilidade da dupla Dátolo, Dagoberto
pelas pontas e a presença de área e finalização de Damião, o Inter vai dar
trabalho na Libertadores. Sem dúvida.
Na
terça, aplicou a maior goleada da competição (5 a 0) e Damião, fez três gols no
jogo, é o artilheiro do torneio.
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O Fluminense jogou o estritamente necessário
para vencer o Zamora, na quarta. Futebol burocrático no primeiro tempo, com
Deco errando muitos passes. Com a ausência de Thiago Neves, só o luso-brasileiro pensa as jogados no meio tricolor. Ficou sobrecarregado.
A exceção, que já é quase regra, a esse começo ruim foi Wellington
Nem. Melhor “contratação” do Flu para 2012. O baixinho é rápido, habilidoso e
não tem medo de zagueiro brucutu. Ontem, foi o melhor do jogo. No segundo tempo, o tricolor melhorou. Criou
mais e, na pressão, conseguiu furar a retranca do time que é presidido pelo
irmão de Hugo Chávez. Mesmo assim, poderia ter feito muito mais contra os
venezuelanos - estreantes em Libertadores. Diguinho e Valencia contra um time desse é brincadeira.
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O Corinthians apresentou mais uma vez, um bom
futebol contra o Cruz Azul do México. Durante grande parte do jogo, dominou,
criou chances, mas não conseguiu “matar” a partida. Característica infeliz dessa
equipe de Tite. O Timão cria chances, domina, não marca muitos gols, mas também não leva. É algo para ser trabalhado. Está em segundo no grupo 6, com 5 pontos e tem
dois jogos em casa dos três restantes. Não
deve ter dificuldades para classificar.
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O Vasco perdeu uma ótima oportunidade de
praticamente garantir a sua classificação. O time da Colina foi superior no
primeiro tempo, conseguiu abrir o placar com Diego Souza, que depois foi
expulso. Nunes que fez o gol do Libertad também foi expulso após
revidar uma entrada de Rodolpho. Dois expulsos, jogo empatado e arbitragem
típica de Libertadores: fraca, omissa e caseira. No fim, o resultado foi justo.
Agora, o Vascão enfrenta a equipe paraguaia, em casa, e não tem desculpa: é
vencer ou vencer.