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15 de mar. de 2012

Resumão brazuca na Libertadores





         O Colorado venceu jogando fácil contra o “The Stronguest”, que com o perdão do trocadilho, de forte só tem o nome. O único desfalque foi o capitão D’Ale. Não fez falta. Oscar assumiu a criação e Dátolo entrou no lugar de “El Cabezón”. Com os passes diferenciados de Oscar, a movimentação e habilidade da dupla  Dátolo, Dagoberto pelas pontas e a presença de área e finalização de Damião, o Inter vai dar trabalho na Libertadores. Sem dúvida. 

 Na terça, aplicou a maior goleada da competição (5 a 0) e Damião, fez três gols no jogo, é o artilheiro do torneio.


·         O Fluminense jogou o estritamente necessário para vencer o Zamora, na quarta. Futebol burocrático no primeiro tempo, com Deco errando muitos passes. Com a ausência de Thiago Neves, só o luso-brasileiro pensa as jogados no meio tricolor.  Ficou sobrecarregado. 
     A exceção, que já é quase regra, a esse começo ruim foi Wellington Nem. Melhor “contratação” do Flu para 2012. O baixinho é rápido, habilidoso e não tem medo de zagueiro brucutu. Ontem, foi o melhor do jogo.  No segundo tempo, o tricolor melhorou. Criou mais e, na pressão, conseguiu furar a retranca do time que é presidido pelo irmão de Hugo Chávez. Mesmo assim, poderia ter feito muito mais contra os venezuelanos - estreantes em Libertadores.  Diguinho e Valencia contra um time desse é brincadeira.

·         O Corinthians apresentou mais uma vez, um bom futebol contra o Cruz Azul do México. Durante grande parte do jogo, dominou, criou chances, mas não conseguiu “matar” a partida. Característica infeliz dessa equipe de Tite. O Timão cria chances, domina, não marca muitos gols, mas também não leva.  É algo para ser trabalhado. Está em segundo no grupo 6, com 5 pontos e tem dois jogos em casa dos três restantes.  Não deve ter dificuldades para classificar.


·         O Vasco perdeu uma ótima oportunidade de praticamente garantir a sua classificação. O time da Colina foi superior no primeiro tempo, conseguiu abrir o placar com Diego Souza, que depois foi expulso. Nunes que fez o gol do Libertad também foi expulso após revidar uma entrada de Rodolpho. Dois expulsos, jogo empatado e arbitragem típica de Libertadores: fraca, omissa e caseira. No fim, o resultado foi justo. Agora, o Vascão enfrenta a equipe paraguaia, em casa, e não tem desculpa: é vencer ou vencer.

12 de mar. de 2012

Fla 2 x 0 Flu

 A expectativa era de um clássico morno. Fla com muitos desfalques, meio de campo jovem e sem o torcedor saber quais seriam os 11 titulares. 

Flu quase todo reserva após a vitória épica na Argentina, Fred, Deco Thiago Neves e Nem foram poupados. 

Joel inovou e, dessa vez,  acertou. 
Joel "abriu o olho" e viu que a garotada  tem espaço nesse time

 As mudanças do Fla

 A equipe rubro-negra veio para o clássico muito modificada. Sem Felipe, Wellington, Léo Moura, Aírton, Willians, Maldonado, Renato Abreu, Camacho e Botinelli, o Papai resgatou alguns "filhos" que andavam esquecidos no Ninho do Urubu. Os 11 do Fla foram: Paulo Victor, Galhardo, Marcos González, David Bráz, Magal; Muralha, Luiz Antônio, Kleberson e Thomás; R10 e Love. 

 Na prancheta de Joel, Muralha assumiu a cabeça de área (mais uma boa atuação, ele está se firmando na posição) com Kleberson na direita, Luiz Antônio na esquerda; R10, enquanto esteve em campo, foi como vértice do losango na meiuca. Thomás buscava as jogadas se movimentando pelos dois lados. 

A entrada do juizforano aumentou a dinâmica do meio de campo. Deu velocidade a saída de bola, dando opção aos volantes para o passe. Pecou por conduz demais a bola com, em alguns momentos,  mas nada que chegue perto do nível de erros que seu companheiro Negueba. O filho do Papai não entrou e o time foi bem.

 Mesmo assim, os erros de passes foram constantes até que aos 20 minutos, R10 acertou uma enfiada de bola para Galhardo. Em velocidade, o jovem lateral foi derrubado. Penalti que permitiu a Ronaldinho marcar seu primeiro gol em clássicos cariocas. Depois do gol, o Fla cresceu. E numa jogada pela esquerda, Magal cruzou, a zaga cortou mal, Kleberson dominou, limpou um zagueiro e chutou forte para as redes de Diego Cavalieri. 2 a 0. Parecia que seria uma vitória fácil do rubro-negro. Mas não foi. 

R10 é expulso, jogo muda e Paulo Victor salva 

Paulo Victor pegou até pensamento e garantiu a vitória 


Aos 38 minutos, Ronaldinho levou o segundo amarelo e foi expulso, com toda razão. Quase em todo jogo ele dá uma botinada em um adversário. Eduardo Cordeiro Guimarães foi bem. 

Depois da expulsão, o foco da partida mudou para a área rubro-negra. E o protagonista passou a ser Paulo Victor. Antes do término da primeira etapa, foram duas defesas brilhantes. Em chute de Souza de fora da área aos 36, uma bomba de Carleto aos 44, e a mais impressionante após  jogada trabalhada, Souza entrou na área e finalizou no canto, e PV salvou.

O tricolor voltou para o segundo tempo com duas modificações. Wallace no lugar de Edinho e Samuel Rosa substituindo Jean. Ficou mais ofensivo. Dominou o segundo tempo. Criou  boas chances, principalmente em chutes de fora da área e cruzamentos. Pressionou, mas não conseguiu ultrapassar Paulo Victor. 

Em noite inspirada, o goleiro garantiu a vitória rubro-negra.