Depois de um longo inverno, volto com as atualizações do blog. Peço desculpas àqueles guerreiros que me acompanham aqui, mas por motivo de força maior (duas semanas sem computador) o blog ficou desatualizado. Chega de conversa fiada. Vamos falar de futebol.
O Santos conseguiu um bom resultado jogando fora de casa nos primeiros 90 minutos da final da Libertadores. Um empate sem gols fora de casa. Um resultado com cara, nome e sobrenome: Muricy Ramalho. Ele armou o time com três volantes e um "meia" (Elano) confiando na velocidade do contra-ataque com Neymar e Zé Love no ataque. Não conseguiu criar grandes jogadas. Mas marcou bem.
O principal mérito foi do sistema defensivo. Adriano fez marcação individual em Martinucco. Foi perfeito. O argentino, destaque do Peñarol e pretendido por meio mundo, não conseguiu se destacar. Durval comandou a defesa na ausência do capitão Edu Dracena e Alex Sandro foi espetacular na lateral esquerda, principalmente na marcação que não é uma caracteristica dele. Um time efetivo na marcação e pouco criativo com a bola no pé, que confia cegamente na criatividade de um atleta diferenciado (qualquer semelhança com o Flu do ano passado não é mera coincidencia).
A perspectiva do alvinegro praiano é boa. O departamento médico confia na volta de Jonathan, Edu Dracena, Léo e Paulo Henrique Ganso. Desses, apenas o zagueiro é certo porque cumpriu suspensão nessa quarta. O time brasileiro é muito mais técnico e tem o melhor jogador da América do Sul. Mas vai ter que atacar, agredir os paraguaios. Será necessário criatividade e variação de jogadas ofensivas, algo que não aconteceu no Estádio Centenário.
Os uruguaios virão para o Brasil para contra-atacar. São mais pergisosos assim. Dessa forma, eliminaram Velez, Universidad Catolica e Internacional. A promessa é de jogaço no Pacaembu. Meu palpite: o Santos vence por 1 a 0, alá Muricy Ramalho.