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10 de ago. de 2011

No “aniversário” pela seleção, os números de Mano são enganosos


Hoje, dia 10 de agosto, Mano Menezes completa um ano na seleção brasileira. Há uma ano, na estreia, houve o jogo que para muitos, foi a melhor exibição da seleção: dois a zero contra os EUA, com direito a gol de Neymar.

Depois disso, foram 11 jogos, 5 vitórias, 4 empates - três pela Copa América: Paraguai (duas vezes, incluindo aqui o da eliminação) e Venezuela -  e  2 derrotas (França e Argentina).  Como presente de aniversário, Mano vai receber o direito de enfrentar a tradicional Alemanha que conseguiu renovar sua seleção e talvez, depois da Espanha, seja a seleção mais difícil de vencer do mundo.

Na verdade, o presente é a possibilidade da renovação da esperança após a fraca Copa América.

Os números do duelo são favoráveis ao Brasil. Nos 20 confrontos contra os germânicos, nos vencemos 12, empatamos cinco e perdemos três. Números. 

Mas a renovada seleção de Mano ainda não se impôs contra adversários de maior expressão no cenário nacional. As vitórias foram contra: EUA (2 a 0), Irã, (3 a 0), Ucrânia (2 a 0), Escócia (2 a 0), Romênia (1 a 0)  e Equador (4 a 2).  E aí. Como fica?

A necessidade  da vitória contra um grande time é clara. A cada dia que essa vitória não vem, a pressão aumenta, e a paciência do torcedor diminui. Mano sabe disso.

Por isso, a possível ausência de Neymar não tira, de forma nenhuma, a importância da vitória. O treinador deve repetir o time que começou a Copa América, exceção feita a Ralf que substitui Lucas Leiva. Uma aposta na tentativa de entrosamento e de futebol ofensivo nos jogadores da frente.

A Alemanha, não conta com Ozil. Na sua vaga entra a ótima revelação do Borrusia, Götze. Mas tem um meio de campo de muita qualidade de marcação, saída rápida com a bola, bom passe e técnica ofensiva.

Uma ausência de cada lado. Duas equipes com tendências de futebol ofensivo. Promessa de bom jogo de futebol.

Agora nos resta ver o que vai acontecer no 13º jogo de Mano na seleção. Se fosse com Zagallo (outro aniversariante da semana), poderíamos ficar tranquilos. Pelo menos na superstição, já estaríamos na frente.

Um comentário:

  1. Nós temos jogadores,mas não temos time: equipe, entrosamento. Com André Santos no time não dá. Ronaldinho faz muita falta ao grupo. Esse é craque. Indiscutível.

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