Favoritismo. De acordo com o Dicionário Aurélio significa aquele que "goza de valimento especial junto de algum potentado". No "futebolês", favorito é aquele que tem mais chances de vencer. É o "time grande" do confronto. Tem mais investimento, atletas de mais qualidade e apresenta um futebol mais vistoso. Mas nem sempre, o "favorito" vence. Principalmente no futebol.
Nessa semana, vivemos isso. Sem dúvidas, Real Madrid e Barcelona eram favoritos. No jogo no Santiago Bernabéu, os madrilhistas eram favoritos pelo investimento, por jogar em casa e pelo elenco.
Dinheiro, craques e Mourinho. Não deu para o Real |
Não há como dizer que o Bayern de Munique, tetra campeão
da Champions League, com Robben e Ribery no time, é zebra. Não é. O time
do ótimo goleiro Neuer, para mim, é o terceiro melhor do planeta.
Marcação eficiente, com criatividade w velocidades nas pontas e força com o Super Mário na
frente.
O Real foi mal no jogo e perdeu nos penaltis, com erro de suas contratações mais caras:
Cristiano Ronaldo e Kaka. Irônico, não?
Zebra no Camp Nou? Será?!
Nem no jogo do Camp Nou podemos falar que "deu zebra". Zebra seria se o Apoel vencesse o Real Madrid nas oitavas de final.
Apesar do Barcelona ser o melhor time do mundo, encantar todos que gostam do futebol ofensivo, O Chelsea de Roman Abramovich é o setímo clube mais valioso do planeta (528 milhões de euros), de acordo com a revista Forbes. E, mesmo dominado, levando pressão durante os dois jogos, conseguiu ir para uma histórica final com apenas contra-ataques. E o golpe final, o gol de Torres, aconteceu aos 46 minutos do segundo tempo. Um nocaute.
Os
amantes da bola nao tem que ficar derrotados pela ausência da "esperada"
final Barça x Real. Nós temos é que ficar felizes. Não é certo que o
favorito vença.
Isso é o futebol. É o único esporte do mundo em que não é necessário atacar para vencer. Não é sempre que o favorito vence e tudo pode mudar em um minuto. Por isso que esse esporte é fantástico e apaixonante.
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