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3 de mai. de 2012

Calma...

A torcida ontem execrou o Cristovão Borges. Tem razão. Em partes.
 
O Vasco fez um primeiro tempo sensacional. Ofensivo sem ser desesperado, o time da Colina foi quase perfeito na primeira etapa. Juninho e Felipe têm que jogar juntos. O Vasco tem a sorte de possuir dois jogadores diferenciados no meio do campo. Poucos times têm essa possibilidade. Diego Souza fez um gol antológico. Na primeira etapa foi um show cruzmaltino.

Começou o segundo tempo, tudo ia bem. Até uma bola longa cruzar a área cruzmaltina, Fagner não nada (pela segunda vez, quem lembra do terceiro gol do Botafogo no clássico de domingo?) e o gol do Lanús. Logo depois, entrou Felipe Bastos para a saída de seu xará. O estádio homenageou o treinador com aquele canto característico: "Burro, Burro, Burro!”. Mas não ficou só nisso.

O Vasco sentiu a saída de Felipe.  Antes, tinha a bola no pé, dominava o jogo. Controlava a partida. Com a saída do maestro, o time sentiu. Some a isso as vagas da torcida: nervosismo em campo e o adversário cresceu. Quase empatou.

O técnico tem culpa? Sim. Mas é o único? Não.

Os jogadores sentiram a pressão das arquibancadas. Não serei hipócrita de escrever que "torcedor tem que sempre apoiar" porque isso não existe. Futebol é sentimento, emoção, muito mais do que razão. Mas acredito que eles poderiam ter "aliviado" a barra do Cristovão.

Torcida não perdoa, mas os jogadores tiveram uma atitude espetacular e  literalmente blindaram o treinador. Atitude rara que mostra a união do grupo, algo difícil de encontrar nesses tempos em que jogadores derrubam treinadores a esmo.

 Parabéns aos jogadores do Vasco.

E um pouco mais de paciência para os torcedores. Afinal, o time ganhou, vai com a vantagem do empate para a Argentina.





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